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MUSEU DE BIOLOGIAPROFESSOR MELLO LEITÃO

São 83 hectares de Mata Atlântica, áreas recuperadas e a jardinadas, em plena região onde o menino Augusto Ruschi passeava pelas matas e observava plantas e insetos. Anos mais tarde,o naturalista capixaba ficaria famoso por seus estudos com colibris –habitantes frequentes da região.
Visitado durante todo o ano por milhares de turistas e estudantes,o museu foi criado em 1949 e constitui um dos marcos da luta do naturalista Ruschi pela preservação da natureza. Ao longo de sua vida,ele identificou, registrou e catalogou centenas de espécies de animais e vegetais e teve destacado papel na criação de parques e reservas do estado, na contenção do desmatamento e no alerta à população sobre o impacto ambiental dos grandes projetos industriais. O nome do museu é uma homenagem a seu professor e amigo, o médico e zoólogo Cândido Firmino de Mello Leitão.
Vinculada ao Ministério da Cultura desde 1984, a instituição passou a fazer parte da estrutura do Instituto Brasileiro de Museus(IBRAM), em 2009. O museu dedica-se ao estudo, à pesquisa e difusão da biodiversidade do Espírito Santo, à preservação e ao enriquecimento das suas coleções científicas, patrimônio físico e cultural, bem como ao desenvolvimento de ações voltadas para a conservação do meio ambiente.
Seu valioso acervo tem atraído a atenção de pesquisadores de todo o mundo. Totalizando 68 mil exemplares de vertebrados e 45 mil exemplares de plantas, entre suas coleções, destacam-se as de beija-flores, morcegos, peixes, orquídeas e bromélias. As pesquisas científicas da instituição são divulgadas no Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão e em outras revistas nacionais e estrangeiras.